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Surrealidades Quotidianas
 
O principal objectivo deste blog é deixar viajar a minha própria imaginação e dar-me assim a conhecer a outros membros da comunidade. Onde isso nos poderá levar tem tanto haver convosco como comigo, por isso por favor sintam-se livres para comentar ou propôr tudo quanto se lembrarem. Obrigado.
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Imagina
Posted:Mar 29, 2011 7:09 am
Last Updated:Mar 29, 2011 7:44 am
1107 Views

Encontrei esta frase num blog fabuloso (Eva100Adao), mas que está inactivo desde 2009. Já tinha acrescentado o comentário quando me apercebi disso.
Como não vos queria deixar sem esta pérola, resolvi reproduzi-la aqui...


Imagina

Fecha os olhos
Tens um pedaço de barro
As mãos húmidas de agua
Como me moldas?


Vou começar pela boca, carnuda e quente, a um tempo sequiosa e húmida, levemente entreaberta, como quem deixa escapar um gemido. Lábios bem desenhados, ligeiramente fendidos.
E da boca vou para o queixo fino mesmo muito triangular. Tem uma pequena bolinha onde me imagino desenhando um beijo a chantilli.
As minhas mãos sobem até as orelhas, enormes, gigantescas, feitas para ouvir quanto te fôr sussurrado... São finas no entanto, moldadas com carinho pelas mãos de um grande mestre. Enquadram na perfeição a testa alta de quem sabe usar a imaginação e sobresaem dos caracois longos que descem até ao peito.
Sob a testa duas sobrancelhas longas e finas salientam dois olhos que já eram velhos quando o mundo era novo. Tanta dor, tanto mar nesses teus olhos verdes.
Eles falam do amor e eu entendo finalmente o que levou os gregos a Tróia. Eles contam histórias da preocupação por um filho que não está perto, uma mãe que não vêem há muito tempo, irmãos, amigos; tantos amores vividos.
Fazem-me sentir pequeno, a mim que cruzei oceanos, atravessei desertos e mergulhei no vazio sem nada que me prendesse, olhei a morte no cano de uma arma e sorri. Que a coragem para morrer é fácil quando comparada à coragem necessária para viver assim de peito aberto, encarrando o que vier.
Os nós dos dedos da minha mão direita repuxam teu barro para criarem esse narizinho baixo e longo, de pontinha arrebitada que fala da tua vontade indómita, dessa incapacidade de baixar a cabeça que me faz querer-te tanto.
As minhas mãos hábeis alongam-te um pescoço fino mas forte o suficiente para manter bem erecta essa cabeça grandiosa sobre os ombros largos. Tens os deltoídes salientes, dois altos redondos que acho tão sexys, nessa pele leitosa e sempre arrepiada.
Tenho pena que não saíbas a tesão que me dão os teus ombros, os teus braços tão finos e tão fortes, essas mãos de dedos longos que tão bem adivinham o meu corpo. Mas há tanto em ti que me fascina que ainda não te disse do arrepio que me causa ver-te assim, com frio, como estivesses à espera que as minhas mãos rudes te aqueçam. Elas conhecem o caminho...
Por isso, voltam à tua garganta, descem pelo tronco moldando costas fortes e peito amplo, que outros não poderiam sustentar teus seios imensos, redondos, fartos.
Se eu tivesse um deus seria uma Deusa, como tu. Com uns seios que parecem capazes a nutrir a Terra inteira, Gaia em todo o seu esplendor.
A tua barriguinha faço-a doce, mole, feminina, colo para tantos e de um só.
E chego a uma porta escancarada, húmida, palpitante. As minhas mãos detêem-se, rondam, cercam. Ouço suspiros. Alguma coisa dentro de ti pede libertação.
Parece de menina a boca do teu corpo, desprovida de pelos, mas eu conheço bem a sua voracidade.
Por isso não me demoro ou, entorpecido pelo seu canto de sereia, serei forçado a mergulhar nas suas entranhas, até te moldar coração e alma e eu quero chegar aos pés, que sou homem e nada entendo dessas coisas.
A mim a arquitectura, o barro nestas mãos de trolha, a vocês mulheres o software, a sensibilidade.
Moldo pernas longas, esguias encimadas por uma verdadeira bunda. Grande, suave ao toque. Não me esqueço de lhe pôr uma boa dose de celulite. Detesto esses rabos secos, duros, definidos (em suma masculinos) que algumas mulheres conseguem à custa de ginásios e dieta equilibrada.
Que equilibrio pode haver em repetir os mesmos exercícios uma e outra vez, numa sala fechada e comer relva? Prefiro Dionisio a Apolo, bacanais a quarteis. Morrerei cedo, talvez, mas ao menos terei vivido.
Desculpa se firo a tua sensiblidade mas prefiro mergulhar na opulência a debicar escassez.
Os joelhos que te fiz são finos delicados, inapropriados a exercícios de jenuflexão. Não te imagino a fazê-los. A tua espinha gosta demasiado de se manter erecta.
A flexibilidade guardá-mo-la para nós, para a nossa intimidade. Aí sim, quero-te ágil como uma cobra.
E vou descendo... mais perna ainda mais esguia, adivinham-se os ossos, panturrilhas quase inexistentes.
Tornozelos, que tornozelos... serão cerâmicas? Não parecem feitos para suportar grandes pesos, subir escadas de saltos. Mas sei que te suportaram tantas vezes, com sacos e uma criança, quatro andares acima. Não são o que parecem.
Ahh!!! Finalmente cheguei aos pés. Aos pés que eu amo, aos pés que não me canso de beijar, eu que sou conhecido por mais depressa escarrar na cara que baixar os olhos.
Mas os teus pés... tão claros, tão finos, de dedos tão longos e de unhas sempre impecáveis, hoje pintadas de vermelho.
Nunca me chegam, os teus pés. Poderia ficar neles uma noite inteira mas sei como isso te impacienta. Devo regressar.
Existe algures uma porta, já quase esquecida, que reclama a minha atenção. Despeço-me também das minhas mãos, chegou a vez da boca...
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Putaria
Posted:Mar 27, 2011 3:06 pm
Last Updated:Mar 27, 2011 3:21 pm
1119 Views

Eu sei que estou a faltar ao prometido e nunca mais acabo a história que começava no strip club, mas que querem? Ontem foram as mulheres, hoje os amigos... a vida real a impôr limites à minha imaginação.
Como não vos quero desiludir e não sinto inspiração (entenda-se tesão psicológica...) para falar de sexo puro e duro com a subtileza e poesia que o tema requer, vou antes contar-vos uma história banal.
Tem haver com uma daquelas palavras que têm um significado cá na nossa terrinha e outro bem-diferente no país irmão lá das Américas. Uma palavra como Grossa, que aqui é um elogio bem simpático e lá significa mulher ordinária...
A palavra PUTARIA.
Cá entre nós queu saiba refere-se a putas, não vos parece?
Bom, então imaginem que uma amiga vossa, brasileira, estudante de direito e de ar respeitável vos convida para um almoço com os colegas de curso. Vocês vão claro.
Bom, eu fui, todo bem-disposto e a pensar em usar o estatuto de visitante exótico e a minha verve para, pelo menos, arranjar uns contactos uns 15 ou 20 anitos mais novos que eu, para quem sabe poder finalmente opiniar sobre se nisto de cama são só as putas brasileiras que são melhores que as putas portuguesas ou é um problema mais generalizado.
Chego eu portanto, todo sorridente e a minha amiga apressa-se a apresentar-me à plateia, pedindo desculpas pelo meu atraso nos seguintes termos:
"É que ele acorda sempre tarde por que vai toda a noite para a PUTARIA!!!"
Oh meus amigos... isto é lá maneira de se apresentar um senhor bem-apessoado como eu? Ainda por cima quando se tem ar de ter os trocos suficientes na carteira para passar a noite a passear no "Sobe e desce" (eu depois explico o que é essa merda do "Sobe e desce", mas é coisa que cavalheiros de bom-gosto não frequentam). Se eu soubesse não me tinha arranjado...
Fiquei que nem imaginam, por pouco não lhe despejei a Red Bull na mona.
E ela senta-se, como se nada fosse e estivesse tudo dito. Para mim estava.
Eu que sofro da timidez que devem desconfiar se leram alguma coisa do que já escrevi ou admiraram as minhas fotos, fiquei quase calado o tempo todo. Os únicos galanteios que me atrevi a endereçar foram para uma jovem de cinquenta e dois anos, belíssima e super-charmosa, mas não obstante um pouco mais discreta que os espécimes a que habitualmente o meu instinto me costuma conduzir.
Bom, nada deu em nada e foi com a certeza que não tinha ficado nem um pouco mais próximo de obter dados para responder à questão anteriormente mencionada (será do clima, do feijão com arroz, serão só as profissionais?) que me despedi e entrei no carro da minha amiga.
Mal ficamos sós ela disparou:
"Pode falar, o que é que correu tão mal ontem à noite que você esteve todo tempo amuado? Alguém mordeu seu pinto?"
E eu, furioso:
"Ok, eu sei que tu tens namorado e fazes questão de dizer a toda a gente que eu saio à cata de mulheres, para não levantar suspeitas infundadas de que dormimos juntos. Mas... (Mais do que infundadas, ela até é gira mas se eu quisesse ter alguém a mandar em mim arranjava emprego... Ela é um Henrique VIII de saias.)
... tens mesmo de me apresentar como putanheiro a todas as pessoas que conheces? Sabes que às vezes dá jeito poder disfarçar? Aquela tua amiga que queria o livro no outro dia, até é bem gira e dá duas para a caixa mas como é que eu me aproximava dela depois do que tu disseste? - Sabe que o Baudelaire também morreu de sífilis? A verdade é que estou em boa companhia..."
"O que você quer dizer?"
"Bom, acho que metade dos teus colegas nem apanhou o meu nome, mas tenho a certeza que todos ouviram que eu passo as noites na PUTARIA..."
"Lembra o que eu te falei sobre você ser maldoso, no outro dia?"
"Sim, pois... e eu é que sou maldoso..."
"Ir para a PUTARIA aqui quer dizer 'ir para a balada'".
"O quê? Quer dizer que ninguém sabia que os meus olhinhos remelosos são fruto de peripécias inenarráveis com mulheres que, pelo menos ontem, tiveram uma vida bem díficil?"
"Nem sonham, você acha que eu sou maluca? Eu digo pra minha mãe que - hoje eu vou pa putaria, cê nunca ouviu, não?"
"Não, acho que não..."
E por este mal-entendido continuam os homens portugueses à espera de resposta à pergunta:
"Devemos fazer as trouxas e abalar pró Brasil abandonando por cá as monótonas respectivas???"
Bom, eu vou na mesma. Prometo que, mais ano menos ano, consigo dados locais para elucidar a questão.
E viva o VIAGRA, sem o qual essa pesquisa poderia vir a tornar-se irrealizável.
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Quero passar despercebido
Posted:Mar 25, 2011 1:07 pm
Last Updated:Mar 25, 2011 1:10 pm
1142 Views

* Esta história bem como todos os seus participantes, lugares, cidades ou países é pura ficção, existindo apenas na cabeça do autor.

Sentei-me cá atráz, longe das luzes. O banco onde me sentei, dois degraus acima do palco, sugere de facto um camarote mas nada poderia estar mais longe da sua privacidade.
Ainda nem bem ajustei as nalgas à almofada e já um empregado me vem perguntar se não quero uma mesa mais perto do palco. Olho à minha volta, a casa está quase vazia, há abundância de mesas livres em todos os degraus do pequeno anfiteatro.
Deveria ser obvio a qualquer um que se escolhi aquela mesa é porque é ali que quero ficar. Mas sou obrigado a recusar, a justificar a minha escolha.
"Quero passar despercebido." Como se isso fosse ainda possível...
Desta vez vim sozinho e pretendo observar primeiro a dinâmica da casa. Portanto lá me deixo ficar sentado no fundo da sala, a bebericar já minha clássica Red Bull.
Estou no Brasil, em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais para ser mais preciso. Já vagueio por aqui à quase um mês.
Descobri este strip club à duas noites com um amigo, bem mais novo e bonito do que eu.
Voltei ontem acompanhado por uma das "estrelas" da casa.
Até aqui desfrutei de tudo quanto me puseram à frente mas hoje apetece-me algo diferente.
É assim esta minha personalidade, tão contraditória. Quando podia ter ficado à parte impus-me como guia em terra por mim inexplorada.
Na primeira noite saí dali acompanhando pela maior vedeta da casa e ontem retornei pela mão da segunda.
Mas hoje quero passar despercebido... Estou profundamente consciente do quanto tornei isto inviável, o facto de o porteiro e a empregada do bengaleiro me tratarem pelo nome quando entrei aponta nesse sentido...
E porque quero passar despercebido sento-me cá atráz. Para observar, alimentar o meu lado voyeur depois de ter dado tais largas ao exibicionista.
No palco um outro circo está prestes a começar: duas mulheres jovens e brancas entram em cena. Paradoxalmente, uma veste qualquer coisa que sugere um facto de cerimónia masculino: calças cinzentas com umas riscas finas pretas e casaco preto, de abas. Até traz um bigode, chapéu alto e bengala. Disse sugere porque, por incrível que pareça, tudo aquilo vai caindo ao puxar dumas tirinhas.
A outra, loira e magrinha, de seios pequenos e pernas longas, está coberta com um bem menos interessante conjunto de rendas brancas, que também se soltam com um puxão no sítio certo. A primeira tem cabelos castahos escuros com um toque avermelhado e uns seios fartos que gritam silicone mesmo por trás da camisa branca.
Não sei porquê mas começo a imaginá-las vestidas de domador e leão, substituíndo a bengala pelo chicote e as rendinhas por peluches castanhos com orelhas postiças e bigodes desenhados a lápis no rosto.
Depois de ficarem ambas apenas de cuequinha, começãm a simular o acto sexual, com a loira, de seios pequenos e naturalmente deliciosos, a passar longamente a língua pela bengala/chicote, bem encavada entre as pernas da companheira.
Já não faço ideia que música está a passar, deixei de lado os pinceis mais subtis da imaginação para me besuntar nos pingos de grossa da tesão. Se alguma coisa consigo imaginar é aquela boca a envolver-me, aquelas mãos a afagarem-me o peito cabeludo antes de descerem para zonas ainda mais susceptíveis da minha anatomia.
Ela deixa-se cair de costas e é a vez da outra mergulhar sobre ela.
Saindo desnecessariamente do papel para roçar os balões de plástico (como é que alguém se convence que uma coisa tão notoriamente artificial possa ser um melhoramento?) pelos lábios abandonados da companheira e vem descendo para parar, apenas por alguns segundos, junto da minúscula rendinha branca que ainda cobre o delicioso sexo da ninfeta loura.
Num movimento de rins volta a subir assumindo posição a boa distância do ventre da companheira (se o meu pau tivesse todo aquele comprimento ainda o via quando mijo) e inicia um bem coordenado movimento de vai-vem...
Gostava de vos poder descrever como terminou a cena e quando foi que finalmente cairam os últimos panos (entenda-se calcinhas) mas à minha frente acabava de se postar um espécime que não pôde ser ignorado.
Já tinha trocado umas palavras com ela na véspera mas só mais tarde, quando a vi dançar, pude de facto avaliar a extrema perfeição do animal sexual que tinha agora à minha frente.
Só no Brasil é possível encontrar uma mulata de olhos verdes (no escuro, ficam tão claros que parecem vazios, como os daquele "mestre" da série "Kung Fu"), de formas perfeitas e rosto de uma beleza delicada, quase infantil, a trabalhar em puteiros de segunda classe.
O mais supreendente foi no entanto a forma educada como me perguntou se podia sentar-se... Então não? Sentar-se, deitar-se, levantar-se e arrastar-me para o motel, beber metade do bar no caminho, sinceramente, podia fazer o que quisesse.
Mas não lho disse. Tenho a estupida mania de fingir arroubos onde os não sinto para depois, quando completamente subjugado, me fazer indiferente com medo de dar parte de fraco. Acabou por ser melhor assim...
Como se não bastasse todo o exotismo da sua aparência física esta mulher-criança era capaz de um discurso ao mesmo tempo cândido, directo e bem-humorado que me deixou ainda mais fora de mim.
Por fim, depois de muita e boa conversa, chegamos aos finalmentes e acordamos num preço que me parece bastante em conta. Como já provei a sua boca estou certo que nunca me permitirei ser tão forreta, afinal tenho uma reputação a manter...
Entretanto um dos sem-pescoço vem discretamente (como um elefante numa loja de louça) dizer-lhe qualquer coisa ao ouvido. Resumindo, o cabrão do coreografo (uma bichona horrorosa que me olha com má cara desde que no primeiro em que ali entrei lhe levei a "garota da capa" para o motel a meio do expediente) tinha mandado perguntar se ela não queria fazer um show.
Estou absolutamente convencido que o fez só para me chatear, mas é não me conhecer de todo, enquanto ela me afirmava que não se importava nada sair agora e o tipo que se lixasse eu, longe de me sentir frustrado com o atraso fiquei mais excitado e disse imediatamente que sim, que queria mesmo muito vê-la despir-se à frente de todos aqueles homens mas com duas condições:
primeiro, a seguir ao show ela tinha de se vestir imediatamente para sair, enquanto eu pagava as contas e encontravamo-nos do lado de fora. Segundo, agora sim eu queria ficar na primeira fila na mesa livre mesmo em frente ao palco.
Recordo-me que usava uma farda qualquer, policia-militar acho eu. Não me deu tanta atenção durante o show como já tinha recebido antes de outras e isso deixou-me um bocado irritado.
Acho que foi um bom show, embora tudo o que aconteceu depois me tenha obliterado completamente a sua memória. Será que ela tinha mesmo um biquini com padrão de leopardo por baixo da farda? Sei que era o que tinha vestido quando a despi no motel e a nossa memória prega-nos partidas.
O que recordo com nitidez é que cheguei cá fora antes dela e que tive tempo para me impacientar à sua espera.

...

(amanhã escrevo o resto, estou a ficar cansado e esperam-me os braços de uma loura)
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Parceiros para menage a trois
Posted:Mar 25, 2011 3:38 am
Last Updated:Mar 25, 2011 3:39 am
1077 Views

Quem acreditas podera resultar num melhor parceiro para um "menage a trois"?
Um amigo/amiga
Um prostituto/prostituta
Alguem que conheces num clube de swing
Alguem que conheces da net
Outro
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Nua
Posted:Mar 24, 2011 5:52 pm
Last Updated:Mar 24, 2011 5:58 pm
1075 Views

Ontem imaginei-te nua. Nua, não como tantas vezes te vi, desprovida de roupas, mas despida de todos os não ditos, todas as esperanças e medos sempre calados, todos os sonhos quase esquecidos, espartilhados num dia-a-dia que nos sufoca.
Foi uma visão aterrorizante porque nua tu me despias a mim e eu não queria ver-me assim. Porque havia muito que não te tinha dito e muito que podia ter feito e não fiz.
Mas era também uma visão tranquilizante porque vencida a cobardia ficavam sonhos tão idênticos, vontades tão semelhantes, que soube imediatamente que para ser feliz me bastaria a coragem para ser livre.
Esperei que hoje com o nascer do dia encontrasse essa coragem.
É quase meia-noite e continuo à espera...
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